“Safety”, uma palavra que remete a um conceito mundial da aviação, onde a segurança é o principal foco. Hoje a aviação é o meio de transporte mais seguro, apesar de um acidente ou incidente, chamar consideravelmente a atenção. As estatísticas de operação versus os acidentes/incidentes são muito reduzidas, notadamente em seu volume de vítimas, sejam essas fatais ou não. O Aerodesporto faz parte da aviação geral, mas diferente de suas demais operações, ainda precisamos compartilhar o conceito de segurança de forma ampla em todos os setores de sua prática, a exemplo de alguns:
- Formação de Examinadores
- Formação de Instrutores
- Formação de Novos Praticantes
- Formação de Escolas e Centros de Instrução de Aviação Civil
- Requalificação dos praticantes
- Operação em áreas de voo
- Operação remunerada
- Operação aerodesportiva
- Manutenção dos equipamentos
- Conhecimento de Meteorologia
- Conhecimento do Espaço Aéreo e Acordos entre usuários
- Fabricação dos equipamentos
- Aeronavegabilidade Continuada dos equipamentos fabricados
O Aerodesporto opera segundo dois regulamentos, que são o RBAC (Regulamentação Brasileira de Aviação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC) nº 91 para as aeronaves certificadas, LSA, experimentais, de construção amadora e o RBAC nº 103 para as aeronaves sem certificado de aeronavegabilidade.
A sociedade Aerodesportiva do Brasil tem feito inúmeros trabalhos nas últimas décadas sobre o conceito de segurança operacional, pois não há um praticante que não deseje compartilhar seus conhecimentos sobre situações que poderão salvar suas vidas e a de terceiros.
O compartilhamento e a discussão sobre ocorrências, sem levar para o lado acusativo e punitivo, leva ao entendimento e melhoria de métodos, processos, conhecimentos e equipamentos voltados ao uso do espaço aéreo. Por isso, gostaríamos de deixar as portas abertas para quem tenha relatórios, documentos e experiências para compartilhar. O importante é sempre ter a aprovação legal de quem esteve envolvido na ocorrência, podendo sempre omitir nomes para preservar a identidade do praticante e do fabricante do equipamento, desde que o acontecido possa levar a um alerta para aqueles que nunca nem imaginariam que isso também poderia acontecer com eles, ou qualquer um.
Não tenha receio em compartilhar, pode ser um trabalho simples ou outro altamente técnico. Pode ser uma tradução de uma revista ou manual, pode ser uma apresentação, pode ser um relato, um dado estatístico, um recall, escrito ou falado por um engenheiro, como pode ter sido escrito ou falado por pessoas praticantes que não tenham formação técnica, enfim, o importante é lembrar que o assunto poderá salvar uma ou mais vidas na prática de esportes aéreos e que estão, dessa forma, contribuindo e construindo uma cultura de Segurança Operacional.
Vamos dividir os trabalhos por modalidades à medida que materiais técnicos e experiências forem sendo compartilhados e, no futuro, dentro da modalidade, divididos por temas. Poderemos um dia ter vários trabalhos sobre um mesmo tema.
Alguns dos materiais também estarão disponíveis no site da ANAC, quando aprovados pelo Grupo Técnico do BGAST.
Iniciamos com os seguintes trabalhos: