Com muito orgulho entregamos para o Sr. Paulo Cesar de Souza Farias um exemplar da 6ª Edição do Anuário de Aviação Civil. E por que é tão especial este anuário para as atividades aerodesportivas? Ora, porque nesta edição, pela primeira vez, há um capítulo especial dedicado ao Aerodesporto.

Paulo Cesar é um piloto e instrutor de voo de balão livre tripulado, segundo o RBAC 61, e tem uma aeronave experimental pelo RBAC 21 e sua operação segue o RBAC 91. Também é proprietário de um balão livre tripulado, regido pelo RBAC 103.

O que são os diferentes RBAC?
São regulamentos brasileiros da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) que estabelecem requisitos para a aviação civil e o balonismo brasileiro opera sob estes regulamentos.

Exemplo: para a obtenção de uma habilitação de balão livre tripulado, segundo o artigo RBAC 61.181 da ANAC, são necessárias 16h de voo no mínimo, sendo 8h obrigatoriamente com um instrutor de voo habilitado. Estas aulas devem ser ministradas em aeronave com certificado de aeronavegabilidade. No Brasil só existe a categoria experimental. Não temos, ainda, as certificadas. As outras 8h podem ser realizadas com o instrutor ou com outro(s) piloto(s) habilitado(s), também em aeronave com certificado de aeronavegabilidade, no caso experimental.

Para voar uma aeronave “balão livre tripulado” segundo o RBAC 103, você precisa fazer um cadastro na ANAC como aerodesportista e cadastrar a sua aeronave também. Quem já é piloto de balão com o código ANAC, está dispensado da prova de conhecimentos operacionais e de uso do espaço aéreo. O interessado que não tem o código ANAC terá que atestar estes conhecimentos através de uma prova em entidade credenciada pela ANAC.

São dois mundos regulatórios diferentes, mas transitáveis entre si.

O RBAC 103 fomentou muito a iniciativa de participação de novos pilotos com balões BR- em campeonatos e festivais. Este ano a Confederação Brasileira de Balonismo organizou 2 campeonatos brasileiros, um válido para o ano passado, 2020, e outro para este ano, 2021, e as estatísticas são as seguintes:

• Campeonato Brasileiro em Boituva, SP:
28 pilotos, sendo 19 balões BR = 68%

• Campeonato Brasileiro em Torres, RS:
49 pilotos, sendo 24 balões BR = 49%

Com certeza, o RBAC 103 permitiu aos novos pilotos a aquisição de balões de maneira mais rápida, sem certificado de aeronavegabilidade e, portanto, a valores mais econômicos.

No entanto, cabe ressaltar que a instrução para obtenção de licença emitida pela ANAC e seus exames de proficiência, devem continuar sendo realizados em aeronaves com certificado de aeronavegabilidade, ao passo em que no Brasil, a melhor e única opção é a categoria experimental.

Este mundo Aerodesportivo e suas opções estão contempladas neste anuário.

Baixem gratuitamente um exemplar on-line no link https://aerodesportobrasil.com.br/mercado-do-aerodesporto-brasileiro/

Visitem o nosso site e o canal ADB Brasil no youtube https://www.youtube.com/channel/UCbACePQkiIwvgxK6mJ4J9wA

Nestas duas mídias temos inserido notícias, estudos e vídeo-leituras de materiais de interesse da comunidade aerodesportiva. Visitem-nos e inscrevam-se no canal e no site.

Deixem seu like para nos motivar e contamos com a sua colaboração para mapeamento da prática esportiva, para o próximo capítulo do Aerodesporto no Anuário da Aviação Civil.